O PAPEL DA NUTRIÇÃO COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES E NA DISTORÇÃO DA IMAGEM
Abstract
O nutricionista que atua na área comportamental, precisa ter um amplo conhecimento no assunto, para obter dispositivos necessários na prevenção e no tratamento do transtorno alimentar (TA) e as suas vertentes, incluindo bulimia, anorexia, compulsão alimentar e a distorção da autoimagem, associado também com o comportamento alimentar. O tratamento inclui o monitoramento de todos os agentes que possa ser um gatilho que ative o TA, a qual impede o paciente a continuar com o recurso da terapia nutricional. A nutrição tem um papel importante em promover hábitos alimentares que visa uma saúde física, mental e emocional, trazendo para o paciente uma relação sadia com o alimento e o corpo, interrompendo um ciclo de comportamento inadequado, restritivo, compulsivo e até punitivo. O objetivo do artigo é descrever o papel da nutrição comportamental no tratamento do TA e na distorção da autoimagem. Foi aplicado um questionário com 10 questões, submetido a estudantes do quarto período do curso de Nutrição do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos, UNICEPLAC. Pode-se observar que 100% das estudantes apresentaram insatisfação com a imagem corporal e se pudessem, mudariam algo no seu corpo. Em 32% do sexo feminino influenciam-se pelas redes sociais, enquanto apenas 7% do sexo masculino sofrem com essa influência. Diante dos dados é possível afirmar que a nutrição comportamental é de suma importância na manutenção do tratamento em pacientes que são acometidos por alguma infelicidade nutricional, por isso a intervenção do nutricionista deve ser uma proposta terapêutica apropriado para evitar possíveis agravamentos no quadro clínico. Palavras-chave: Imagem corporal, transtorno alimentar e nutrição.