PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES: CATETER VENOSO CENTRAL EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO
Resumen
As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) são setores designados a prestar assistência de alta complexidade a pacientes em estado crítico de saúde. A inserção do Cateter Venoso Central (CVC) é um dos principais procedimentos realizados nesse setor e enseja números elevados de infecção. Logo, o objetivo deste estudo foi discutir as medidas de prevenção e controle adotadas por profissionais de saúde nesse cenário, sobretudo a enfermagem. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, desenvolvida no primeiro e segundo semestres do ano de 2020. Utilizou-se 28 trabalhos publicados entre 2010 e 2020. Dentre os estudos, 82% mencionam a necessidade de realização de programa de educação continuada e aperfeiçoamento para os profissionais que atuam na UTI com relação à inserção, ao uso e a manutenção do CVC. Outros 76% mencionam a necessidade de estipulação de protocolos de segurança para os cuidados com o dispositivo. E 64% citam diretamente a enfermagem como corresponsável por criação e continuidade de educação continuada e protocolos de segurança em UTI. A enfermagem é grande responsável em desenvolver cuidados a esse perfil de paciente. Não há como responsabilizar qualquer categoria profissional por tais ocorrências, de forma isolada. Os principais fatores relacionados a infecção de corrente sanguínea por uso de CVC estão associados a falhas em protocolos de segurança do paciente. Palavras-chave: Cateterismo venoso central, controle de infecção, enfermagem e unidade de terapia intensiva