OS RISCOS DA POLIFARMÁCIA NA SAÚDE DO IDOSO: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Resumen

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a polifarmácia é o uso rotineiro de 4 ou mais medicamentos simultaneamente pelo mesmo paciente. Tal prática pode gerar reações adversas e interações medicamentosas, principalmente em idosos, que estão mais propícios a esse ato, devido ao uso de vários medicamentos, já que nessa idade surgem diferentes, doenças crônicas, sendo necessário o acompanhamento de diversos profissionais. O objetivo do estudo é discutir os riscos da polifarmácia para a saúde do idoso. Trata-se de uma revisão de literatura integrativa, exploratória e qualitativa, sobre os riscos da polifarmácia para a saúde do idoso e foram selecionados artigos publicados entre 2010 e 2022, além de conceitos importantes da OMS, artigos, livros, teses e dissertações em português, inglês ou espanhol, disponibilizados na íntegra e gratuitos, que abordam os riscos da polifarmácia para a saúde do idoso e os aspectos relacionados a tal prática, como a associação da mesma à automedicação, bem como estudos que discorrem sobre o papel do farmacêutico nessa problemática. Avaliou-se que essa prática é mais frequente em pacientes mulheres e de baixa escolaridade. Outro aspecto de suma importância evidenciado nos artigos avaliados é o uso irracional de medicamentos, onde estima-se que cerca de 88% dos pacientes idosos se automedicam. Através desta revisão, identificou-se os riscos acometidos pelo ato da polifarmácia e os fatores que levam a mesma, apontou-se os malefícios causados por esta condição, com o intuito de orientar os pacientes idosos quanto ao uso racional de medicamentos, reações adversas e interações medicamentosas que a polifarmácia pode causar, além de apontar os perigos da automedicação. Palavras-chave: Polifarmácia, idoso, atenção farmacêutica e automedicação.